Um
abraço tem o poder de aproximar mundos diferentes, de fundir culturas
desiguais, de reestruturar corpos disformes e regenerar espíritos atrasados. O
abraço é a maneira mais estreita e justa de ser humano; o modo mais caloroso de
estar e sentir-se vivo – e de dar vida. Abrir os braços para alguém é abrir
também a mente para dar e receber energia. Negar-se a um abraço é – mais do que
rejeitar o outro – negar-se a si próprio. Chegar ao cúmulo de criticar ou
maldizer um abraço, então, é tirar todo o sentido da vida e demonstrar, inequívoca
e evidentemente, que está precisando demais de um abraço. O mundo precisa de
aproximação, não de muros. Que tal construirmos o humanamente abstrato?
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